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Programa da Prefeitura Municipal de Belém criado pela Secretaria Municipal de Educação – SEMEC, instituído na Fundação Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira através da Coordenadoria de Desenvolvimento Comunitário – CDC.



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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Ecomuseu da Amazônia e a EMBRAPA promoveram um DIA DE CAMPO na ilha de Caratateua




No dia 16 de setembro do ano corrente em uma parceria firmada com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária/EMBRAPA com o objetivo de oportunizar a transferência de tecnologia aliadas as pesquisa numa iniciativa que permite a integração entre a pesquisa, ensino e agricultores familiares da região insular de Belém, na adoção de tecnologias que possam diversificar a produção em nível de pequena propriedade, sendo implementadas as Unidades Demonstrativas/UD’s neste caso a propriedade escolhida é vinculada ao Projeto Ecomuseu da Amazônia como área de atuação aproximadamente 10 meses, tal área está situada na ilha de Caratateua, estrada do Tucumaeira, comunidade Vista Alegre, o qual a EMBRAPA inicia suas atividades a partir de março deste ano, com o reconhecimento da área, análise de solo, capacitação teórica e prática e o mutirão de plantio de mandioca, açaí e banana destacando as seguintes tecnologias: Trio da produtividade da mandioca que consiste na seleção e corte reto de manivas-sementes, plantio no espaçamento de 1mx1m e controle de plantas daninhas durante os 150 dias após plantio da cultura; Açaizeiro BRS Pará, cultivar proveniente das pesquisas da EMBRAPA recomendada para plantio em terra firme, de porte mais baixo, podendo iniciar produção aos 3 anos de cultivo. O início da frutificação é antecipado do quinto ano para o terceiro de plantio, aumento de produtividade de 5 área 10t/há/ano, aumento no rendimento da polpa de 7 a 10% para 15 a 25% e emeissão de cahos a 1,12 m do solo, permitindo comodidade e rendimento da mão-de-obra na colheita dos frutos evitando o escalonamento nos caules das plantas nativas que são altos e finos, Bananeira PV 0376 no bingo banana, híbrido de porte alto, pde ser consumido “in natura” ou utilizado pela agroindústria pelo alto teor de açúcar que possui. O bingo banana consiste no esquadrejamento da área como se fosse um jogo educativo voltado para estimular os agricultores familiares a cultivarem a bananeira, seguindo as orientações técnicas de modo prático e objetivo. Neste contexto o “Dia de Campo” tem como objetivo demonstrar cultivares, tecnologias e sistemas de cultivo de açaizeiro e bananeira intercalados com a mandioca para a comunidade de modo dissociar informações e interesse de outras comunidades. Na ocasião a programação iniciou a partir das 9 horas com a recepção e inscrição dos participantes, abertura com uma breve apresentação pelas instituições e seus representantes, A EMBRAPA representada pelo técnico Daniel Silva e Fundação Escola Bosque Prof. Eidorfe Moreira, Secretaria Municipal de Educação/SEMEC e Projeto Ecomuseu da Amazônia pela coordenadora Terezinha Resende Martins e liderança da comunidade a Sra. Leonildes Silva. No seguimento houve apresentação da EMBRAPA pelos temas: trio da produtividade da mandioca pelo pesquisador Engenheiro agrônomo Moisés de Souza Modesto Junior, seguido pelo Sistema de cultivo de açaizeiro BRS Pará em área de terra firme pelo técnico Reinaldo Santa Brígida e sistema de cultivo da bananeira no bingo banana pelo pesquisador Engenheiro agrônomo Raimundo Nonato Brabo Alves, durante as explanações houve demonstrações práticas de irrigação alternativa utilizando garrafas pet no aproveitamento. Neste evento contamos com comparecimento de 76 participantes entre eles destacamos a presença dos alunos da Fundação Escola Bosque Prof. Eidorfe Moreira, turma Tamuatá com 24 alunos orientados e conduzidos pelo professor e colaborador do projeto Ecomuseu da Amazônia prof. Durval França, outro grupo participante é o portal da melhor idade com 21 integrantes que prestigiaram o evento, na ocasião 4 representantes da Universidade da Amazônia/UNAMA convidados pela EMBRAPA, acompanharam o evento, 5 integrantes da EMBRAPA, 6 técnicos do Ecomuseu da Amazônia, 4 participantes dos Vicentinos/Icoaraci e 12 moradores da comunidade e do entorno, totalizando 76 participantes. O encerramento deu-se às 13 horas.

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