SEJAM BEM-VINDOS, ECOAMIGOS!

Programa da Prefeitura Municipal de Belém criado pela Secretaria Municipal de Educação – SEMEC, instituído na Fundação Escola Bosque Professor Eidorfe Moreira através da Coordenadoria de Desenvolvimento Comunitário – CDC.



A troca de experiências será de suma importância para o melhor desenvolvimento de nosso trabalho e da articulação com as comunidades locais.



sábado, 24 de abril de 2010

Programa de Formação e Qualificação de Recursos Humanos nas áreas de atuação do Ecomuseu da Amazônia

O Ecomuseu da Amazônia é um projeto criado em 2007, apoiado pela Secretaria Municipal de Educação - SEMEC, com base em interesses e aspirações das comunidades urbanas, rurais e ribeirinhas que o constituem, partindo da memória coletiva como um referencial básico para o entendimento e a transformação da realidade presente na região. É um Museu Território, com suas bases assentadas na participação popular para a construção de um projeto de desenvolvimento humano sustentável que garanta o envolvimento de todos e seja representativo das necessidades e interesses das comunidades regionais envolvidas. Faz parte de iniciativas cada vez mais fecundas, vivenciadas pela sociedade contemporânea, que passa por momentos de profunda transformação, causando mudança nos padrões de comportamentos e valores vigentes. Surgiu em decorrência da crise ambiental planetária e da necessidade de construir, junto com as populações de sua área de atuação – Distrito de Icoarací, bairro do Paracuri e orla – estendendo-se até a região das ilhas de Caratateua, Cotijuba e Mosqueiro, localizadas no município de Belém, Pará.

Neste sentido urge a implementação de políticas de desenvolvimento que respeitem e preservem as características de cada região, e que apresentem medidas de preservação e de reposição, que integrem o homem ao seu meio ambiente. Medidas evidentes na metodologia utilizada pelos ecomuseus e museus comunitários, que apresenta-se pautada em uma educação que conduz, a população envolvida, ao processo de descoberta de seus próprios objetivos, a engajar-se coletivamente nas questões sociais pertinentes ao mundo contemporâneo e a vivenciar seu processo histórico. Segundo ADERNE[1] (2004) “a ausência de políticas preservacionistas e a falta de percepção da condição humana de parte do sistema, dentre outras causas, levaram a uma situação em que somente a ameaça de destruição de ecossistemas possibilitou a compreensão de que sem meio ambiente não há vida”.

A partir do exposto, é pertinente afirmar que as ações desenvolvidas pelo Ecomuseu da Amazônia têm interesse relevante às áreas de ecologia humana, ambiental e social, bem como à sistematização e divulgação dos conhecimentos construídos coletivamente com as comunidades. Ainda, a contribuição do Projeto tem se revelado significativa pelo trabalho desenvolvido em parceria com as iniciativas públicas, especialmente da administração municipal, assim como da iniciativa privada, contemplando um programa de desenvolvimento humano sustentável. Fica assim, estabelecido um desafio conceitual para a sociedade, à medida que abandona a trilogia “prédio, coleção e público” pela tríade “território, patrimônio e comunidade população”.
A esse respeito, CHAGAS esclarece que:
«O interesse no patrimônio não se justifica pelo vínculo com o passado seja ele qual for, mas sim pela sua conexão com os problemas fragmentados da atualidade, a vida dos seres humanos em relação com outros seres, coisas, palavras, sentimentos e idéias. Assim, é no pólo população, com suas múltiplas identidades, que se encontra, ao meu ver, o desafio básico do museu » .
Dessa forma, O Ecomuseu da Amazônia, dando continuidade ao desenvolvimento suas ações, como a capacitação de recursos humanos, a reafirmação dos processos históricos, culturais e ambientais, assim como o desenvolvimento das práticas sustentáveis da região, solicitou a consultoria do criador do termo “ecomuseu”, o museólogo francês Hugues de Varine-Bohan
[2]. Em seu Relatório de Missão no município de Belém, estado do Pará (2009), fez algumas colocações sobre sua visita nas áreas de atuação do Ecomuseu da Amazônia, ressaltando que não há dois ecomuseus semelhantes e o Ecomuseu da Amazônia prova esse princípio, pois é único pela combinação de várias características:
“É um museu de territórios plurais, mais que um museu sobre um território único e homogêneo;
É um museu que privilegia a formação profissional e a atividade econômica, apoiadas sobre o patrimônio, sobretudo imaterial, das comunidades locais.”
A partir da citação acima é pertinente enfatizar que, mesmo com as adversidades, as comunidades das áreas de atuação do Ecomuseu possuem características e especificidades próprias. Logo, as adversidades enriquecem e projetam as ações desenvolvidas nessas comunidades contribuindo para a qualificação dos recursos humanos, bem como para valorização dos patrimônios que constituem as áreas de abrangência desse museu território, através do apoio a organizações sociais, à construção da memória coletiva e ao repasse de seus saberes e fazeres.

Varine acrescenta que o Ecomuseu...
“É um museu que tem a ambição regional, de se estender sobre a bacia do Amazonas, por seu próprio nome, o que poderia levá-lo a representar um papel de modelo e “facilitador” para o desenvolvimento da ecomuseologia e da museologia comunitária, no mínimo no Estado do Pará e, talvez, nos outros Estados da bacia amazônica”.
A intenção do Ecomuseu, conforme sugere Varine, é a de estender-se pela Região, fato que já vem acontecendo através de visitas a outras ilhas da Região Metropolitana de Belém como as de João Pilatos, Jutuba, Paquetá, Papagaio, Combú, etc.,. além de instituições que nos solicitam parceria, como a Igreja Nossa Senhora da Conceição. Entretanto a falta de recursos humanos impede o Ecomuseu de atender as demandas de outras comunidades, o que seria o ideal. Algumas dessas ações já se encontram em desenvolvimento, como o caso do Pré-Fórum das Ilhas ─ reuniões de articulação de diversas lideranças da região insular de Belém e do poder público, que têm como objetivo realizar o Fórum das Ilhas.

Outro ponto importante é o trabalho desenvolvido pelo Museu Emilio Göeldi, que, a partir da percepção das ações da metodologia do Ecomuseu da Amazônia, criou uma proposta para o surgimento do Ecomuseu do Mangue, no município de Curuçá, nordeste do estado do Pará.
No sentido de evitar uma solução de continuidade nas ações desse museu de territórios plurais, sua equipe montou, com a comunidade, um Planejamento de Ações para 2010, quando foi priorizado o Programa de Formação e Qualificação de Recursos Humanos, a partir da realidade e a vocação das comunidades.

O sub-projeto “Criando Ferramentas para Pensar a Memória Social” se faz necessário ao fortalecimento da memória social das comunidades contempladas pelas ações do Ecomuseu da Amazônia, já que pode ser compreendida como uma ferramenta que considera o ser humano um coletor de lembranças em permanente interação com a sociedade. As memórias individuais alimentam-se das lembranças coletivas e históricas e incluem elementos mais amplos do que a memória construída pelo indivíduo e seu grupo. O grupo pode parar para refletir sobre qual patrimônio age, ao contar e preservar sua história.

A memória à que estamos nos referindo possui uma importante função de contribuir para a noção de pertencimento da pessoa a um grupo de passado comum, que compartilha suas memórias. É utilizada, ainda, para identificar e analisar elementos que evocam e/ou representam a memória perpassando pela história das comunidades sobre as quais o Ecomuseu da Amazônia atua.

Como proposta para o desenvolvimento da Região Insular de Belém, e com respeito ao Sub-projeto: Sistematização do Contexto Ambiental nas áreas de atuação do Ecomuseu da Amazônia, VARINE, em visita realizada à Escola Bosque em 2009, como observador atento a favor do Meio Ambiente, propôs ações voltadas ao reflorestamento e à recuperação das áreas degradadas das ilhas, que fizessem da Educação Ambiental um veículo de conscientização da comunidade.

Outro fator de intranqüilidade, para Varine, na mesma época, foram os resíduos sólidos, produzidos principalmente na Ilha de Cotijuba, o que o fez idealizar um projeto modelo para as demais ilhas a que deu o nome “Cotijuba: Ilha limpa”. Envolvendo as escolas, associações, poder público e comunidades locais, o Projeto adotaria técnicas educativas próprias para atendimento das questões de poluição, de tratamento de resíduos e reciclagem.

No dizer de Varine, ao referir-se à Ilha de Cotijuba, o Ecomuseu já comporta uma experiência piloto de base comunitária que poderia desenvolver-se sobre novos eixos, notadamente sobre as questões de poluição, de tratamento e reciclagem de excreções... que lhe parecem verdadeiros problemas de fundo sobre um território tão pequeno e tão frágil, onde o próprio fluxo turístico é fator principal de poluição.

Tratando finalmente, do Sub-projeto: Ecoturismo Sustentável para as Áreas de Atuação do Ecomuseu da Amazônia – Trilha nas Ilhas, tem ele como proposta principal valorizar o Turismo na Região Insular, com o próprio corpo discente das instituições de Ensino difundindo a Educação Ambiental, e promover uma nova alternativa econômica, com a preservação do ambiente e da cultura, dos saberes e fazeres da comunidade receptora, beneficiando-a.

E complementa Varine: “Parece que o Ecomuseu se preocupa prioritariamente com a organização dessas comunidades, com a valorização das identidades locais, com a capacitação de seus membros, com a formação profissional, com o capital social, com o apoio às iniciativas coletivas etc”. E sobre o nome – “Turismo de Base Comunitária” – Varine (2009), enfatiza: “procura-se, como em outras partes do Brasil, fazer do Turismo um instrumento de desenvolvimento endógeno, cujas manifestações (transporte, hospedagem, alimentação, comercialização das produções locais, serviços de acompanhamento e guias), sejam tanto quanto possível controladas pela população ou por empresas criadas por membros das comunidades”.

[1] ADERNE, L. A origem e estruturação do Projeto Ecomuseu do Cerrado, “não paginado”. Entrevista concedida a então mestranda Terezinha Resende. Corumbá de Goiás, Goiás, 2004.
[2] Consultor em Desenvolvimento Comunitário. Um dos mais importantes pensadores sobre o conceito de Ecomuseu. Especialista em gestão de projetos e desenvolvimento local, ação comunitária, regeneração urbana, revitalização rural e desenvolvimento sustentável. Presidente Honorário do Ecomuseu Comunitário do Creusot, França. Membro fundador do MINOM – Movimento Internacional para uma Nova Museologia. Ex-presidente do Conselho Internacional de Museus – ICOM;
4Mário de Souza Chagas é poeta, museólogo, professor da UniRio, mestre em Memória Social e doutor em Ciências Sociais. Atualmente dirige o Departamento de Processos Museais do Ibram (Instituto Brasileiro de Museus).

Educação Patrimonial, Cultural e Ambiental, e Ecoturismo de base comunitária em Memória Social.
A importância desse programa parte da necessidade de reafirmação do compromisso com a missão do Ecomuseu da Amazônia nas áreas de populações tradicionais, no repasse do conhecimento, hábitos, valores e costumes para as gerações futuras.
Então se faz necessário inseri-los nesta missão que muito pode a vir contribuir para a mudança de postura quando confrontados com situações que possam alterar o seu meio ambiente social, cultural, e natural. Logo as informações que serão repassadas ajudaram na capacidade de pensar a partir de um discurso que esteja pautado dentro das reais possibilidades a que se destina a proposta: Multiplicadores da Cultura Local.
Objetivos
Geral:
- Trabalhar de forma prática e teórica a integração “patrimônio e população” em um processo orgânico e cíclico, no qual trabalhar com o patrimônio é o meio de dinamizar a comunidade e trabalhar com a comunidade é o meio de dinamizar o patrimônio relacionando desta forma, seu uso e relevância ao contexto da região;
Especficos:
- Capacitar multiplicadores de cultura, dando ênfase ao acervo patrimonial material e imaterial de cada área de atuação do Ecomuseu da Amazônia;
- Possibilitar reflexões educativas que possam permear condutas pertinentes e adequadas a formação em questão, permitindo sua aplicação nas atividades ligadas ao desenvolvimento do ecoturismo de base comunitária em cada área de atuação do Ecomuseu da Amazônia;

Início do Programa
Ilha do Mosqueiro: 04.05.2010
Ilha de Caratateua:05.05.2010
Ilha de Cotijuba: 06.05.2010
Distrito de Icoaraci: 07.05.2010

Formação dos grupos
Em cada área de atuação do Ecomuseu da Amazônia será criado um grupo de 20 (vinte) pessoas que durante a duração do programa deverão participar com assiduidade das atividades desenvolvidas. Logo a meta a ser atingida será de 80 pessoas no total do programa.

Seleção dos participantes
O programa adotara a inclusão social como uma das formas de seleção, uma vez que em cada área do Ecomuseu da Amazônia apresenta um cenário sócio educacional diferente. O processo se dará com a inscrição prévia dos interessados em cada localidade do programa.

Etapas da capacitação
O referido programa terá uma carga horária de 66 horas que será distribuída em três módulos, sendo que cada um terá a duração de 22 horas e serão trabalhados mensalmente com uma carga horária de 08 horas.

Módulo 01: O Homem como produtor de cultura

Objetivo: Possibilitar o reconhecimento e a construção de uma identidade consistente de sua comunidade, através da rememorização das suas origens e historias.
Sub Temas:
- Identidade e Diversidade Cultural.
- O papel da memória social.
- Museus e Patrimônio Cultural: Monumentos, conjuntos, lugares notáveis.
- O que um Ecomuseu e qual a sua importância para as comunidades a partir da valorização da história local e do patrimônio
- Patrimônio Vivo e o Meio Ambiente Histórico.
- Educação Patrimonial: Preservação, Conservação, Restauração.
- Noções sobre legislação que rege a proteção do Patrimônio Cultural.
Atividade paralela: Identificação de Bens Materiais (Bens Imóveis, Bens Moveis e Bens Imateriais).
Identificação do objeto de estudo para pesquisa de campo.
Oficinas de “Saberes e Fazeres”

Módulo 02: Possibilidades e potencialidades de conservação e preservação da natureza através da educação ambiental e do desenvolvimento do ecoturismo de base comunitária

Objetivo: Analisar as relações entre o ecoturismo e a educação ambiental elucidando valores, atitudes e as novas alternativas de comportamentos humanos.
Sub Temas:
- Educação Ambiental e Ecoturismo de Base Comunitária: Conceitos e aplicação para o desenvolvimento social, cultural e econômico em áreas de populações tradicionais.
- Relações entre ecoturismo e a educação ambiental.
- O processo educativo por meio das experiências ecoturisticas realizadas em meio ambiente natural:
- Modalidade de educação ambiental não formal ao ar livre:
1- Aprendizado seqüencial;
2- Interpretação Ambiental;
3- Educação experiencial.
- A atividade turística e seus efeitos a população local
- Noções da legislação aplicadas ao meio ambiente e ao ecoturismo
Atividades Paralelas: Visitas “in loco” em pontos culturais e naturais (trilhas, lagos, monumentos, prédios e áreas de concentração cultural em cada área de atuação do Ecomuseu da Amazônia.
Oficinas de “Saberes e Fazeres”.

Módulo 03: Dimensionando conhecimento: A contribuição do Ecomuseu da Amazônia para a cultura e a participação cidadã como compromisso para o desenvolvimento social local

Objetivo: Possibilitar o acesso as novas transformações através do conhecimento prático com as várias formas de integração com o seu meio ambiente social, cultural e natural.
Sub Temas:
- Ecoturismo de base comunitária: alternativa de desenvolvimento para as populações tradicionais;
- O desenvolvimento local & Sustentabilidade;
- Aspectos relevantes para o desenvolvimento do turismo cultural através da memória social.
- Meio ambiente cultural, social e natural e participação cidadã;
- Capacitação Comunitária com o Consultor Hugues de Varine.

Atividades Paralelas
Elaboração e apresentação de trabalhos em grupos, focados nos três módulos do programa.
Processo Pedagógico;
O curso será desenvolvido por meio de oficinas vivenciais, encontros presenciais, tarefas complementares direcionadas e atividades de campo que visem produzir resultados tais como:
sensibilização para as questões ambientais e culturais, turismo de base comunitária e desenvolvimento social local.
Neste sentido as atividades teóricas e práticas, ocorrerão simultaneamente aos encontros presenciais e às tarefas complementares. Durante as atividades do curso serão produzidos materiais específicos para cada encontro, além da utilização dos materiais básicos que já fazem parte do acervo pedagógico do Programa.

Referencial Teórico

Ecomuseologia, Museus Comunitários e Museus de Território: breve histórico;
Ecomuseu da Amazônia: origem e evolução;
O papel da cultura e do patrimônio no desenvolvimento integral;
O patrimônio como recurso estratégico de desenvolvimento e base para a educação ambiental.
Resultados esperados: Estima-se um número de aproximadamente 80% de participantes nas produções. Os mesmos deverão comprovar através de instrumentos de avaliação específicos, o desenvolvimento de sua capacitação pessoal para ações de gestão/educação patrimonial em sua vida pessoal cotidiana e no próprio grupo de aprendizagem do curso.
Publico-alvo: Comunidades escolar e extra escolar.
Resultados esperados:
1. Mapeamento de inscrições e freqüências de cada participante e do grupo todo;
2. Relatórios de aproveitamentos baseados nas produções dos participantes;
3. Dados qualitativos obtidos a partir de avaliações solicitadas em cada encontro, de acordo com formulários específicos elaborados pela equipe;
4. Eventos coletivos visando à mobilização e informação da comunidade nas áreas patrimoniais;
5. Relatórios quantitativo/qualitativo das ações realizadas;
6. Realização de projetos aplicáveis a própria comunidade, baseados na metodologia de Ecomuseus e Museu Comunitários;
7. Culminância da formação com a realização de um grande encontro com todas as comunidades da área de atuação do Ecomuseu da Amazônia com o consultor internacional Hugues de Varine.
Certificação: Ao concluir o curso, os participantes receberão certificados (SEMEC, FUNBOSQUE, ECOMUSEU) se obtiverem no mínimo 75% de freqüência de acordo com o número de horas que consta nesta proposta, o quantitativo inferior a este percentual dará direito ao participante em receber declaração de participação no programa.

REALIZAÇÃO

Prefeitura Municipal de Belém
Secretaria Municipal de Educação – SEMEC
Centro de Referencia em Educação Ambiental Fundação Escola Bosque professor Eidorfe Moreira
Ecomuseu da Amazônia

APOIO
Associação Brasileira de Ecomuseus e Museus Comunitários – ABREMC
Banco da Amazônia
Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária – EMBRAPA
Instituto Brasileiro de Museus – IBRAM
Museu Paraense Emilio Goeldi – MPEG

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